De modo a homenagear um dos melhores médios Portugueses de todos os tempos, decidi escrever um pequeno texto onde é descrita com detalhe a carreira do ex-internacional português Maniche. O meu muito obrigado ao Maniche por ter cooperado comigo, pela disponibilidade sempre demonstrada, pela simpatia e por ser uma excelente pessoa. Como já te disse, sempre te admirei como jogador e admiro-te como pessoa. Obrigado Nuno!
Nuno Ricardo Oliveira Ribeiro, conhecido por Maniche no mundo futebol, nasceu a 11-11-1976 em Lisboa.
O seu percurso como futebolista começou nas camadas jovens do Benfica, clube onde efetuou toda a sua formação (1990-95). Muitos já se interrogaram o porquê do Nuno Ribeiro ter adotado o apelido de Maniche. O obreiro chama-se Arnaldo Teixeira que foi treinador do Nuno nas camadas jovens do Benfica. Essa apelido surgiu devido às parecenças com o avançado dinamarquês Manniche, cabelo louro e comprido, e também porque o Nuno nessa altura jogava na mesma posição que o Manniche.
Enquanto jogou nas camadas jovens do Benfica, o Nuno ganhou o referido apelido, experiência futebolística, internacionalizações pelas seleções de esperanças de Portugal e também o primeiro troféu da carreira (Campeonato Nacional de Juniores B – 1992/93).
Na época de 1995/96, quando ainda estava na equipa juniores, estreou-se como sénior num jogo da Taça Uefa, pela mão do mister Mário Wilson. Nas épocas seguintes, para ganhar experiência foi emprestado ao F.C. Alverca, clube onde permaneceu durante três épocas, participando na excelente campanha que levou o clube do Ribatejo à 1ª divisão, justificando o regresso ao Benfica em 1999/00. O regresso ao Benfica ficou marcado por 2 épocas de grande nível, uma vez que o Maniche agarrou um lugar no onze benfiquista e em duas épocas fez um total de 67 jogos oficiais, marcando 14 golos.
Em 2000/01, Maniche encontrou pela primeira vez José Mourinho, mas depois da saída deste para Leiria, o médio português perdeu o lugar na equipa de forma inexplicável. A direção do clube entrou em litígio com o jogador, sendo este relegado para a equipa B na época de 2001/02, e mais tarde dispensado. Esta foi certamente a pior época da carreira de Maniche, que dificilmente imaginaria o que viria a alcançar nas épocas posteriores.
Na época 2002/03, com José Mourinho no comando técnico do FC Porto, Maniche assinou pelos azuis e brancos a custo zero. Com a qualidade técnica do jogador, a confiança do treinador e da direção do clube, foi com naturalidade que o Maniche se tornou num dos jogadores mais influentes da equipa. Na primeira época com a camisola do FC Porto venceu tudo que havia para ganhar.
Nessa época o Maniche efetuou um total de 44 jogos pelo FC Porto marcando 9 golos.
As excelentes exibições no FC Porto valeram ao Maniche a chamada à seleção Portuguesa. A estreia pela seleção das quinas aconteceu precisamente no Estádio das Antas, a 29 de Março de 2003, frente ao Brasil. A partir dessa data agarrou também um lugar na seleção portuguesa, participando em todos os jogos de preparação que antecederam o Euro 2004.
Depois de uma época fantástica no FC Porto, que terminou com a conquista da Liga Portuguesa, da Taça UEFA e da Taça de Portugal, Maniche formou com os colegas de equipa (Costinha e Deco) um dos melhores trios de meio campo de sempre, na equipa das quinas.
Graças a esse excelente meio-campo, que construía de forma eximia o jogo Português, foi possível alcançar a final do EURO 2004. Maniche foi dos jogadores mais importantes nessa caminhada, jogando todos jogos como titular. Durante o europeu Maniche marcou 2 golos.
Um desses golos é daqueles golos que se consideram “um hino ao futebol”, um dos melhores golos da carreira do médio. O golo contra a seleção holandesa, na meia-final foi determinante para Portugal chegar à final do campeonato da Europa. Infelizmente o Maniche não conseguiu juntar a conquista do campeonato da europa ao currículo, no entanto foi eleito de forma mais do que merecida para o melhor “11” do Europeu, juntamente com os portugueses Ricardo Carvalho e Cristiano Ronaldo.
Os objetivos da direção do FC Porto delineados no inicio da época de 2003/04 foram altos, de forma a conquistar algo importante. Dessa forma mantiveram os principais jogadores e o treinador. Com jogadores como Maniche, Deco, Ricardo Carvalho, Costinha, Derlei, Alenichev, Vitor Baía, treinados pelo mister José Mourinho e com muito suor e dedicação, a época só poderia acabar de uma forma: a VENCER.
O camisola 18 do FCP, foi titular indiscutível, atingindo os 50 jogos nessa época, marcando 10 golos. Desses 10 importantes golos os 3 marcados em território francês (2 contra o Lyon e 1 contra o Marselha) foram importantíssimos para a conquista da Liga dos Campeões. Para além da conquista Europeia, o FC Porto conquistou também a Liga Portuguesa e a Supertaça Cândido Oliveira. Sem dúvida que 2003/04 foi uma das melhores épocas do clube com uma equipa de sonho. Que saudades!
Na época 2004/05 a equipa sofreu muitas mudanças e jogadores importantes saíram do clube (Deco, Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira, Pedro Mendes). Também José Mourinho saiu do clube seguindo para o Chelsea. Apesar da cobiça de grandes clubes europeus, Maniche continuou no FC Porto. Com o Victor Fernandez no comando técnico, o médio jogou 30 partidas marcando 3 golos. Esta época teve o momento alto a 12 de Dezembro de 2004, com a conquista da Taça Intercontinental.
A Taça Intercontinental foi disputada frente ao Once Caldas, no Japão. Nesse jogo o Maniche fez uma excelente exibição, tendo inclusivamente eleito o melhor jogador em campo e como era hábito nesta competição ganhou um carro Toyota. Prontamente trocou esse carro por dinheiro que doou a instituições em Portugal, mostrando o excelente carácter que detém.
Na época seguinte, Maniche foi contratado pelo Dínamo de Moscovo, rendendo 16 M€ aos cofres do FC Porto. No Dínamo o médio partilhou o balneário com o seu irmão Jorge Ribeiro e com os colegas do FC Porto que seguiram o mesmo destino: Costinha e Derlei. A aventura na Rússia durou apenas meia época, sendo que em Janeiro de 2005 o Maniche foi emprestado ao Chelsea. Com a camisola do Dínamo o Maniche efetuou 12 jogos marcando 2 golos.
No Chelsea, Maniche reencontrou o mister José Mourinho e também os colegas o Ricardo Carvalho e o Paulo Ferreira. Apesar de ter chegado a meio da temporada, o médio português revelou-se uma excelente aposta ajudando o Chelsea a conquistar a Liga Inglesa. Em Inglaterra cumpriu 11 jogos e somou mais dois títulos ao currículo: Liga Inglesa e a FA Cup.
A nível da seleção, durante esse período, Maniche participou na fase de apuramento para o Mundial de 2006 na Alemanha, jogando como titular 11 dos 12 jogos disputados. Este apuramento ficou marcado pela excelente campanha da seleção das quinas que terminou a fase de grupos em 1º lugar sem qualquer derrota. Sem surpresa Maniche foi eleito para o Mundial de 2006.
Na fase final o Maniche atuou em todas as partidas disputas pela seleção das quinas, marcando 2 golos muito importantes, frente ao México e mais uma vez contra a Holanda. A seleção portuguesa conquistou o 4º lugar do Mundial, igualando o melhor resultado de sempre.
Com o começo de uma nova época, começou também uma nova aventura para Maniche, desta vez em Espanha para representar o Atlético de Madrid. Curiosamente, mais uma vez, partilhou o balneário com o seu amigo Costinha e contou com a ajuda de Paulo Futre para integração no clube e na cidade. Na primeira época no clube, 2006/07, o Maniche efetuou 30 jogos marcando 4 golos.
Na época seguinte, 2007/08, Maniche continuou a representar um papel importante no Atlético de Madrid, no entanto a meio da temporada, de forma um pouco inesperada foi emprestado ao Inter de Milão de Itália. Na primeira metade da época ainda em Espanha, o Nuno efetuou 20 partidas e marcou 2 golos.
Em Itália, Maniche reencontrou o compatriota Luís Figo. No total em Milão, o internacional português jogou 11 partidas e marcou um golo, frente à Juventus. Nesse período, a nível internacional Maniche participou na qualificação da seleção Portuguesa para o Euro 2008, participando em 8 jogos marcando um golo. No entanto, de forma pouco compreensível não foi chamado para a fase final do Europeu.
Na época seguinte, 2008/09, regressou à capital espanhola, para defender a camisola dos colchoneros, e mais uma vez assumiu um papel importantíssimo na equipa. No regresso à capital espanhola Maniche cumpriu um total de 32 jogos e marcou 2 golos. De realçar que participou em todos jogos do percurso da equipa na Liga dos Campeões, sendo que foram eliminados frente ao FC Porto nos oitavosde final.
Em 2009/10, o Nuno partiu para nova aventura, desta vez na Alemanha para representar a camisola do FC Colónia. O médio português foi aposta do clube germânico devido à sua maturidade e qualidade, revelando-se uma aposta totalmente acertada. Com a camisola do Colónia o Maniche efetuou 30 jogos e marcou 3 golos, ajudando assim a equipa a cumprir os objetivos da época.
Nessa época ajudou também a seleção nacional, no apuramento para o Mundial de 2010, participando em 3 jogos. Em 2010/11 aconteceu o regresso a Portugal, para representar o Sporting. Desse modo tornou-se num dos poucos jogadores portugueses a atuar nos 3 grandes do futebol nacional. Maniche foi um dos trunfos do clube leonino dessa época, tendo participado em 27 jogos onde marcou 4 golos. Três desses golos foram importantes no percurso da equipa na Liga Europa.
No final dessa época Maniche terminou a sua carreira como futebolista. Uma carreira cheia de grandes conquistas, uma carreira que não está ao alcance de todos, apenas dos melhores.
No total Maniche representou 52 vezes a seleção portuguesa marcando 7 golos pela equipa das quinas. Participou em duas fases finais, Euro 2004 e Mundial de 2006, onde a seleção teve excelentes prestações e o médio foi um elemento preponderante. A nível de clubes representou 10 clubes, sendo que se sagrou campeão nacional em 3 países: Portugal, Inglaterra e Itália. As grandes conquistas do médio ocorreram na passagem pelo FC Porto onde conquistou 2 campeonatos, a Liga dos Campeões e a Taça Uefa.
Maniche continua sempre ligado ao futebol. Mais tarde, no início de 2013/14 aceitou o convite do seu amigo Costinha e ingressou na equipa técnica do Paços de Ferreira, para desempenhar o papel de treinador adjunto.
Maniche nunca esqueceu a passagem pela invicta e os portistas nunca o esquecerão. O número 18 do clube azul e branco ficou mais pesado desde que foi usado pelo grande Maniche. Em 2014 Maniche fez parte do plantel do FC Porto Vintage que se sagrou campeão da Liga de futebol Indoor. Maniche mostrou que ainda está em grande forma e que adora o FC Porto.
Nuno Ricardo Oliveira Ribeiro, conhecido por Maniche no mundo futebol, nasceu a 11-11-1976 em Lisboa.
O seu percurso como futebolista começou nas camadas jovens do Benfica, clube onde efetuou toda a sua formação (1990-95). Muitos já se interrogaram o porquê do Nuno Ribeiro ter adotado o apelido de Maniche. O obreiro chama-se Arnaldo Teixeira que foi treinador do Nuno nas camadas jovens do Benfica. Essa apelido surgiu devido às parecenças com o avançado dinamarquês Manniche, cabelo louro e comprido, e também porque o Nuno nessa altura jogava na mesma posição que o Manniche.
Enquanto jogou nas camadas jovens do Benfica, o Nuno ganhou o referido apelido, experiência futebolística, internacionalizações pelas seleções de esperanças de Portugal e também o primeiro troféu da carreira (Campeonato Nacional de Juniores B – 1992/93).
Na época de 1995/96, quando ainda estava na equipa juniores, estreou-se como sénior num jogo da Taça Uefa, pela mão do mister Mário Wilson. Nas épocas seguintes, para ganhar experiência foi emprestado ao F.C. Alverca, clube onde permaneceu durante três épocas, participando na excelente campanha que levou o clube do Ribatejo à 1ª divisão, justificando o regresso ao Benfica em 1999/00. O regresso ao Benfica ficou marcado por 2 épocas de grande nível, uma vez que o Maniche agarrou um lugar no onze benfiquista e em duas épocas fez um total de 67 jogos oficiais, marcando 14 golos.
Em 2000/01, Maniche encontrou pela primeira vez José Mourinho, mas depois da saída deste para Leiria, o médio português perdeu o lugar na equipa de forma inexplicável. A direção do clube entrou em litígio com o jogador, sendo este relegado para a equipa B na época de 2001/02, e mais tarde dispensado. Esta foi certamente a pior época da carreira de Maniche, que dificilmente imaginaria o que viria a alcançar nas épocas posteriores.
Na época 2002/03, com José Mourinho no comando técnico do FC Porto, Maniche assinou pelos azuis e brancos a custo zero. Com a qualidade técnica do jogador, a confiança do treinador e da direção do clube, foi com naturalidade que o Maniche se tornou num dos jogadores mais influentes da equipa. Na primeira época com a camisola do FC Porto venceu tudo que havia para ganhar.
Nessa época o Maniche efetuou um total de 44 jogos pelo FC Porto marcando 9 golos.
As excelentes exibições no FC Porto valeram ao Maniche a chamada à seleção Portuguesa. A estreia pela seleção das quinas aconteceu precisamente no Estádio das Antas, a 29 de Março de 2003, frente ao Brasil. A partir dessa data agarrou também um lugar na seleção portuguesa, participando em todos os jogos de preparação que antecederam o Euro 2004.
Depois de uma época fantástica no FC Porto, que terminou com a conquista da Liga Portuguesa, da Taça UEFA e da Taça de Portugal, Maniche formou com os colegas de equipa (Costinha e Deco) um dos melhores trios de meio campo de sempre, na equipa das quinas.
Graças a esse excelente meio-campo, que construía de forma eximia o jogo Português, foi possível alcançar a final do EURO 2004. Maniche foi dos jogadores mais importantes nessa caminhada, jogando todos jogos como titular. Durante o europeu Maniche marcou 2 golos.
Um desses golos é daqueles golos que se consideram “um hino ao futebol”, um dos melhores golos da carreira do médio. O golo contra a seleção holandesa, na meia-final foi determinante para Portugal chegar à final do campeonato da Europa. Infelizmente o Maniche não conseguiu juntar a conquista do campeonato da europa ao currículo, no entanto foi eleito de forma mais do que merecida para o melhor “11” do Europeu, juntamente com os portugueses Ricardo Carvalho e Cristiano Ronaldo.
Os objetivos da direção do FC Porto delineados no inicio da época de 2003/04 foram altos, de forma a conquistar algo importante. Dessa forma mantiveram os principais jogadores e o treinador. Com jogadores como Maniche, Deco, Ricardo Carvalho, Costinha, Derlei, Alenichev, Vitor Baía, treinados pelo mister José Mourinho e com muito suor e dedicação, a época só poderia acabar de uma forma: a VENCER.
O camisola 18 do FCP, foi titular indiscutível, atingindo os 50 jogos nessa época, marcando 10 golos. Desses 10 importantes golos os 3 marcados em território francês (2 contra o Lyon e 1 contra o Marselha) foram importantíssimos para a conquista da Liga dos Campeões. Para além da conquista Europeia, o FC Porto conquistou também a Liga Portuguesa e a Supertaça Cândido Oliveira. Sem dúvida que 2003/04 foi uma das melhores épocas do clube com uma equipa de sonho. Que saudades!
Na época 2004/05 a equipa sofreu muitas mudanças e jogadores importantes saíram do clube (Deco, Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira, Pedro Mendes). Também José Mourinho saiu do clube seguindo para o Chelsea. Apesar da cobiça de grandes clubes europeus, Maniche continuou no FC Porto. Com o Victor Fernandez no comando técnico, o médio jogou 30 partidas marcando 3 golos. Esta época teve o momento alto a 12 de Dezembro de 2004, com a conquista da Taça Intercontinental.
A Taça Intercontinental foi disputada frente ao Once Caldas, no Japão. Nesse jogo o Maniche fez uma excelente exibição, tendo inclusivamente eleito o melhor jogador em campo e como era hábito nesta competição ganhou um carro Toyota. Prontamente trocou esse carro por dinheiro que doou a instituições em Portugal, mostrando o excelente carácter que detém.
Na época seguinte, Maniche foi contratado pelo Dínamo de Moscovo, rendendo 16 M€ aos cofres do FC Porto. No Dínamo o médio partilhou o balneário com o seu irmão Jorge Ribeiro e com os colegas do FC Porto que seguiram o mesmo destino: Costinha e Derlei. A aventura na Rússia durou apenas meia época, sendo que em Janeiro de 2005 o Maniche foi emprestado ao Chelsea. Com a camisola do Dínamo o Maniche efetuou 12 jogos marcando 2 golos.
No Chelsea, Maniche reencontrou o mister José Mourinho e também os colegas o Ricardo Carvalho e o Paulo Ferreira. Apesar de ter chegado a meio da temporada, o médio português revelou-se uma excelente aposta ajudando o Chelsea a conquistar a Liga Inglesa. Em Inglaterra cumpriu 11 jogos e somou mais dois títulos ao currículo: Liga Inglesa e a FA Cup.
A nível da seleção, durante esse período, Maniche participou na fase de apuramento para o Mundial de 2006 na Alemanha, jogando como titular 11 dos 12 jogos disputados. Este apuramento ficou marcado pela excelente campanha da seleção das quinas que terminou a fase de grupos em 1º lugar sem qualquer derrota. Sem surpresa Maniche foi eleito para o Mundial de 2006.
Na fase final o Maniche atuou em todas as partidas disputas pela seleção das quinas, marcando 2 golos muito importantes, frente ao México e mais uma vez contra a Holanda. A seleção portuguesa conquistou o 4º lugar do Mundial, igualando o melhor resultado de sempre.
Com o começo de uma nova época, começou também uma nova aventura para Maniche, desta vez em Espanha para representar o Atlético de Madrid. Curiosamente, mais uma vez, partilhou o balneário com o seu amigo Costinha e contou com a ajuda de Paulo Futre para integração no clube e na cidade. Na primeira época no clube, 2006/07, o Maniche efetuou 30 jogos marcando 4 golos.
Na época seguinte, 2007/08, Maniche continuou a representar um papel importante no Atlético de Madrid, no entanto a meio da temporada, de forma um pouco inesperada foi emprestado ao Inter de Milão de Itália. Na primeira metade da época ainda em Espanha, o Nuno efetuou 20 partidas e marcou 2 golos.
Em Itália, Maniche reencontrou o compatriota Luís Figo. No total em Milão, o internacional português jogou 11 partidas e marcou um golo, frente à Juventus. Nesse período, a nível internacional Maniche participou na qualificação da seleção Portuguesa para o Euro 2008, participando em 8 jogos marcando um golo. No entanto, de forma pouco compreensível não foi chamado para a fase final do Europeu.
Na época seguinte, 2008/09, regressou à capital espanhola, para defender a camisola dos colchoneros, e mais uma vez assumiu um papel importantíssimo na equipa. No regresso à capital espanhola Maniche cumpriu um total de 32 jogos e marcou 2 golos. De realçar que participou em todos jogos do percurso da equipa na Liga dos Campeões, sendo que foram eliminados frente ao FC Porto nos oitavosde final.
Em 2009/10, o Nuno partiu para nova aventura, desta vez na Alemanha para representar a camisola do FC Colónia. O médio português foi aposta do clube germânico devido à sua maturidade e qualidade, revelando-se uma aposta totalmente acertada. Com a camisola do Colónia o Maniche efetuou 30 jogos e marcou 3 golos, ajudando assim a equipa a cumprir os objetivos da época.
Nessa época ajudou também a seleção nacional, no apuramento para o Mundial de 2010, participando em 3 jogos. Em 2010/11 aconteceu o regresso a Portugal, para representar o Sporting. Desse modo tornou-se num dos poucos jogadores portugueses a atuar nos 3 grandes do futebol nacional. Maniche foi um dos trunfos do clube leonino dessa época, tendo participado em 27 jogos onde marcou 4 golos. Três desses golos foram importantes no percurso da equipa na Liga Europa.
No final dessa época Maniche terminou a sua carreira como futebolista. Uma carreira cheia de grandes conquistas, uma carreira que não está ao alcance de todos, apenas dos melhores.
No total Maniche representou 52 vezes a seleção portuguesa marcando 7 golos pela equipa das quinas. Participou em duas fases finais, Euro 2004 e Mundial de 2006, onde a seleção teve excelentes prestações e o médio foi um elemento preponderante. A nível de clubes representou 10 clubes, sendo que se sagrou campeão nacional em 3 países: Portugal, Inglaterra e Itália. As grandes conquistas do médio ocorreram na passagem pelo FC Porto onde conquistou 2 campeonatos, a Liga dos Campeões e a Taça Uefa.
Maniche continua sempre ligado ao futebol. Mais tarde, no início de 2013/14 aceitou o convite do seu amigo Costinha e ingressou na equipa técnica do Paços de Ferreira, para desempenhar o papel de treinador adjunto.
Maniche nunca esqueceu a passagem pela invicta e os portistas nunca o esquecerão. O número 18 do clube azul e branco ficou mais pesado desde que foi usado pelo grande Maniche. Em 2014 Maniche fez parte do plantel do FC Porto Vintage que se sagrou campeão da Liga de futebol Indoor. Maniche mostrou que ainda está em grande forma e que adora o FC Porto.
Maniche, sem dúvida, um dos melhores médios portugueses de sempre. Um craque!
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